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quarta-feira, 30 de junho de 2010

Praias da Costa não precisam de mais areia em 2010

Ambiente

Segundo a avaliação feita pelo INAG, as praias da Costa não precisam de mais areia este ano. A monitorização da linha de Costa vai determinar futura intervenção em 2011..O Instituto da Água (INAG) não vai realizar este ano intervenção de enchimento artificial de areia nas praias da Costa da Caparica.

A decisão baseia-se nos resultados das diversas monitorizações efectuadas desde 2008, que foram apresentados à Comissão Local de Acompanhamento no passado mês de Junho.

Essas monitorizações revelam, de uma maneira geral, uma acumulação de areia nas zonas submersas junto às praias, cumprindo assim a sua função de proteger a costa, fazendo com que a rebentação ocorra mais longe da linha de praia.

De acordo com os técnicos do INAG, após a alimentação de areia nas praias em 2008, verificou-se mesmo uma acumulação de 90 mil metros cúbicos de areia na área abrangida.

Tendo em conta estes resultados, o INAG equaciona realizar nova empreitada em 2011, dependendo de novas avaliações “no terreno”.

Intervenção não está relacionada com os “fundões”

Durante a reunião a Comissão de Acompanhamento, o responsável do INAG pela intervenção na Costa esclareceu que a colocação de areia nas praias não está ligada à existência de “fundões” e a um eventual aumento do número de mortes por afogamento.

Segundo António Rodrigues, os fundões são um fenómeno natural na nossa costa e verificam-se regularmente em todas as praias, já que o fundo de areia é extremamente dinâmico.
Areia é de qualidade
Os responsáveis do INAG e a presidente da Administração do Porto de Lisboa (APL) garantiram ainda a qualidade da areia na Costa da Caparica.

A areia é proveniente de manchas de empréstimos localizadas na barra do Tejo, em virtude de um protocolo estabelecido entre a APL e o INAG.

Nas intervenções realizadas, assim que foi identificada a zona de empréstimo, solicitou-se ao Instituto Nacional dos Recursos Biológicos (IPIMAR) uma análise detalhada à areia, por forma a garantir a sua qualidade, quer em termos de dimensão (granulometria), quer em termos de ausência de materiais poluentes. Só com os resultados positivos destas análises se avançou para a sua dragagem.



in http://www.m-almada.pt/xportal/xmain?xpid=cmav2&xpgid=noticias_detalhe¬icia_detalhe_qry=BOUI=37132704¬icia_titulo_qry=BOUI=37132704

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